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24/06/2021

Barcelos Popular- "Mário Constantino de pedra e cal"

Por Pedro Granja


PSD José Silvano encerra discussão


A candidatura de Mário Constantino a presidente da Câmara de Barcelos, na lista conjunta PSD/BTF/ CDS poderá acabar no Tribunal Constitucional, porque a Nacional, que impôs o nome do vereador contrariando as decisões da Concelhia e Distrital, que aprovaram o do empresário, João Sousa, não irá acatar uma eventual decisão contrária do Conselho de Jurisdição, em reposta à queixa de um elemento da Comissão Política de Barcelos. A existir ilegalidade, a Nacional voltará a impor-se a decisões dos órgãos do partido, porque, explicou ao Barcelos Popular (BP) o secretário-geral do PSD, José Silvano, não haverá retrocesso no processo, dê por onde der: “Para nós o assunto esta fechado e decidido: o candidato da Comissão Política Nacional a presidente de Câmara de Barcelos é e será Mário Constantino”.


Reconhecendo que a Concelhia “tem todo o direito de reclamar nos órgãos próprios”, tal como, adiantou Silvano, com quem falámos esta terça-feira, a Nacional também terá o mesmo direito de recorrer de uma eventual decisão desfavorável do Conselho de Jurisdição Nacional, nomeadamente ao Tribunal Constitucional, lembrando, ainda, as competências que tem: “No limite, independentemente das questões jurisdicionais, é o secretário-geral que passa as procurações para entregar ao mandatário dando conta de que o candidato será Mário Constantino”.


Questionado se este comportamento não é um desrespeito pelos órgãos do partido, nomeadamente por aquele que é o “tribunal” do PSD, José Silvano disse que respeitará sempre, “mas os prazos é que podem ser prolongados no tempo e perder-se-á a eficácia dessas decisões”, dizendo, por fim, que é completamente inviável que a escolha do candidato a presidente da Câmara volte às mãos da Concelhia de Barcelos. Entretanto, segunda-feira, o Conselho de Jurisdição voltou a adiar a decisão sobre a queixa contra a escolha de Constantino, bem como a de outras quatro reclamações de processos autárquicos.


Questionado pelo BP sobre se esta posição da Nacional não é um desrespeito pelas decisões dos órgãos do partido, o candidato disse que não lhe cabe a ele responder e que está “muito focado” no trabalho de terreno: “Depois de ter sentido desconforto inicial de algumas pessoas, natural, agora como o tempo vai passando, isto vai também desvanecendo e sinto cada vez mais apoio e com mais força”